Desde o término da II Guerra Mundial, muitos países se industrializaram e, por conta disso, passaram a receber milhões de imigrantes. No entanto, de alguns anos para cá, vários grupos xenofóbicos impuserem uma queda de braço com o movimento de acolhimento global, fazendo com que muitos países dificultem a entrada das pessoas. Mesmo assim, o fluxo de imigrantes é cada vez maior, o que acaba acarretando numa saturação dos mercados de trabalho e apoio a condições básicas das famílias locais.
Os grupos xenofóbicos têm aumentado em quantidade e tamanho desde os anos de 1980. E, por conta das crises econômicas que se acentuaram nos anos de 1990, os líderes desses grupos defendem que o problema não está na sua origem, mas sim pela perda de identidade cultural e, principalmente pela competitividade no mercado de trabalho, já que, segundo eles, os grupos de imigrantes ajudam a precarizar as relações de trabalho. Mas é claro que, além de tudo isso, a raça e, principalmente a entrada da religião muçulmana na Europa, é vista como uma ameaça. E isso ajudou ainda na proliferação de grupos de neonazistas, que chegam ao extremo de provocar atentados aos imigrantes.
Importante salientar que, devido às pressões de grupos xenófobos, o governo da França, por exemplo, implantou medidas de restrição aos imigrantes. E essa não é uma realidade francesa, apenas. Diversos países europeus estabeleceram leis muito mais rigorosas para impedir a entrada de imigrantes. Uma prova é a dificuldade imposta em conceder vistos aos imigrantes oriundos do Leste Europeu. Os países da Europa Ocidental passaram a cobrar e, além disso, aumentaram muito a estrutura burocrática, desanimando os interessados.