Sadio Mané, jogador do Bayern de Munique, entrou para a história. Durante a festa de entrega do melhor jogador do Mundo em 2022, ele ganhou o Prêmio Sócrates, que busca reconhecer quem atua, de forma sistemática, com questões sociais.
Mané nasceu em Bambali, na região de Sédhiou, no Senegal, no extremo oeste da África. O vilarejo tem cerca de 2 mil habitantes. Desde que se profissionalizou, decidiu olhar com mais carinho para sua terra natal e dividir um pouco da sua fortuna, ganha no futebol, com seus conterrâneos
Mané já fez muita coisa. Entre elas doou o equivalente a R$ 2,7 milhões para construção de um hospital com maternidade em seu vilarejo, local que não possui qualquer estrutura médica. Seu Pai morreu muito cedo justamente pela falta de atendimento de saúde em Bombali. Além disso, doou dinheiro para o combate ao Coronavírus no Senegal.
Mas ele não parou por aí. Em 2021, em entrevista aos canais Tele Dakar e o Canal + Sport Afrique, que cobrem a Seleção Senegalesa, Sadio Mané deu o tom de como leva sua vida: “Por que eu teria 10 Ferraris, 20 relógios de diamante e 2 jatinhos? O que isso significaria para mim e para o mundo?”
Sadio Mané ainda doou 250 libras para financiar uma Escola secundária gratuita em Bambali e enviou laptops para os estudantes da unidade. Ele também paga 70 euros mensalmente a cada família de seu Vilarejo e fornece internet 4G de forma gratuita para todos, buscando diminuir, assim, a desigualdade e a falta de comunicação das áreas rurais com o restante de Senegal. E graças a ele, todos os moradores recebem roupas e materiais esportivos,
O jogador é o maior artilheiro da história de Senegal. Ele marcou 34 gols e disputou os Jogos Olímpicos Londres de 2012. Também jogou 4 edições da Copa Africana e a Copa do Mundo de 2018.